Solos brasileiros: São naturalmente pobres em fósforo e em sua imensa maioria ácidos (pH baixo) com elevada fixação, de 60% a 80% do fósforo aplicado é fixado no solo permanecendo inacessível as plantas.

Consequência imediata: Mesmo aplicando altas doses de fontes de fósforo convencionais (SSP, STP, MAP, DAP), a maior parte do fósforo é desperdiçada, com perda do investimento e produtividade comprometida.

É visível a campo, plantas com desenvolvimento lento, menores e com sistema radicular deficitário, mais sensíveis aos estresses ambientais e com menor potencial produtivo.

O que você não vê: A fixação do fósforo é invisível, mas prejudicial. O fósforo se liga ao ferro e alumínio em solo ácido e o cálcio em solo corrigido, tornando-se indisponível para as plantas.

A disponibilidade de fósforo proveniente de fertilizantes fosfatados convencionais é limitada pela acidez do solo. Solos mais ácidos tendem a reter mais o fósforo aplicado, reduzindo a quantidade do nutriente aproveitado pelos cultivos e tornando mais lenta a correção dos níveis de fósforo do solo.

Efeito na colheita

Menos fósforo disponível para as plantas, significa menor desenvolvimento, menos raiz, perda de produtividade e menor rentabilidade do cultivo.