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    NUTRIFLEX! O futuro da suplementação!

    Conheça o NUTRIFLEX!

    Independente se o dia estiver ensolarado ou chuvoso, durante a semana ou final de semana, fornecemos suplemento mineral no cocho dos animais sem falhar?

    Quais os prejuízos para o animal caso não receba suplemento um dia?

    Quanto que este animal estaria deixando de ganhar de peso?

    E, quantos R$ o produtor deixa de lucrar, com essa perda de peso nos animais?

    É sabiamente conhecido que a independente do produto, a produção dos animais afeta o resultado econômico R$ do pecuarista. Ou seja, maior produção, maior lucro R$. E, quando analisamos a produção de bovinos de corte no Brasil, em torno de 86% dos animais abatidos durante o ano, são provenientes de criação a pasto.

    Porém, de acordo com dados observados pelo pesquisador Sérgio Raposo de Medeiros (EMBRAPA Pecuária Sudeste), as pastagens brasileiras apresentam sazonalidade de produção durante todo o ano, alta (águas) e baixa (seca), afetando tanto a disponibilidade de matéria seca para os animais, quanto seus respectivos teores nutritivos (proteína e energia), sendo estes nutrientes importantes para o desenvolvimento dos animais.

    Composição anual das forragens e valores desejados para o alcance de bons desempenhos diários (Adaptado de Euclides et al. 1996).

    Outros elementos essenciais para o desenvolvimento de bovinos são os macros e microminerais. Estudos conduzidos nas pastagens brasileiras, mostram que 72% das forragens possuem níveis de 0,12% de fósforo e 95,6% níveis inferiores a 20 mg/kg de zinco. Quando observamos a exigência de animais de recria por esses minerais, eles necessitam de 0,16% de fósforo e 30 mg de zinco por kg de matéria seca, diariamente.

    Existem diversas formas de suplementação mineral como em pó, injetável, orais, líquida e na forma de blocos, sendo a primeira mais tradicional.

    A suplementação em pó apresenta algumas desvantagens, como perdas por lixiviação, empedramento quando exposto à umidade, sobretudo no período das chuvas, além de demandar investimentos em instalação dos cochos, e custos com mão de obra para reposição constante do produto (Neves et al., 2018).

    Pode ainda trazer problemas de intoxicação com o excesso de consumo de alguns elementos, como p. ex. o selênio que leva a perda de pelos, cauda e cegueira, e o cobre que induz necrose hepática, podendo levar a morte dos bovinos (Cosmo & Galeriani, 2020; Martins et al., 2020).

    Com o objetivo de driblar essas dificuldades, os suplementos na forma de blocos multinutricionais apresentam-se como uma fonte alternativa e segura de suplementação. Essa tecnologia permite versatilidade em transporte e manejo; minimiza perdas de suplemento; melhora a ingestão e digestão do pasto, mesmo os de baixa qualidade (EMEPA-PB, 2013).

    O uso de suplementação na forma de bloco é uma proposta eficiente, pois dispensa a utilização do cocho convencional, permite um maior intervalo entre as reposições, melhora a operacionalidade da suplementação, minimiza os riscos de intoxicação por ureia, proporciona maior ganho de peso e consumo de pasto, e ainda pode favorecer regularidade no consumo da forragem. Pelo fato de ser de fácil manuseio, o suplemento em bloco confere versatilidade, podendo ser movido para vários pontos do piquete de pastejo, proporcionando um consumo mais uniforme da forragem (Oliveira & Caramalac, 2021).

    Com os olhos no futuro, a TIMAC Agro desenvolveu a linha de suplementos minerais completos em forma de blocos, chamada NUTRIFLEX.

    NUTRIFLEX é um suplemento mineral de pronto uso, sempre disponível aos animais, eles podem consumir o alimento em pequenos intervalos ou continuamente. Esse processo, nutre os microrganismos ruminais continuamente, melhorando a digestibilidade da pastagem e, aumento assim a produtividade e rentabilidade do produto

    Outros benefícios do NUTRIFLEX:

    • Reposição espaçada;
    • Baixo consumo;
    • Possui nutrientes balanceados de acordo com à qualidade da pastagem;
    • Composto por macro e microminerais, vitaminas e probióticos.

    Possui ainda a tecnologia BLEND ATTRACT que promove maior atratividade do animal, consumo regulado e microrganismos que estimulam a digestibilidade do pasto.

    A tecnologia NUTRIFLEX foi testada e aprovada pelo Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte, EMBRAPA Gado de Corte, na cidade de Campo Grande – MS. Os resultados comprovaram que os animais que receberam NUTRIFLEX, aumentaram em 0,141 kg/dia o ganho médio em relação aos animais que receberam suplemento mineral em pó.

    * Os resultados mostram as médias de tratamento que foram estatisticamente superiores (P < 0.05); 1GMD = ganho médio diário.

    Quando os estudos avaliaram o comportamento de visita ao cocho, observou-se que 92,1 % dos animais do lote visitaram a bacia de NUTRIFLEX B25-3 durante a semana, diferente do mineral em pó, que recebeu visita de apenas 78% dos animais do lote:

    Avaliação de comportamento de visita no cocho de garrotes Nelore, em pastejo, recebendo NUTRIFLEX B25-3 ou suplemento mineral em pó, na época das águas do ano.

    A gama NUTRIFLEX é composta por uma linha completa destinada a fase de cria, recria e engorda de animais a pasto, além de contar com produtos destinados especificamente a cada período do ano.

    A TIMAC Agro desenvolveu um portfólio COMPLETO, atendendo a todas as fases de produção e categorias animais.

    Fale com a nossa equipe técnica para mais informações!

    Artigo produzido pela Supervisora de Desenvolvimento de Mercado da TIMAC Agro Luana Caramalac

  • Abacaxi

    Cultivando o sabor: a arte da produção do abacaxi de qualidade

    A fruta de abacaxi Ananas comosus pertence à família Bromeliaceae e é nativa da América do Sul. No Brasil é uma cultura de grande importância cultivada em todo território nacional principalmente nas áreas de clima tropical. A cultura do abacaxi em média permanece no campo 1 ano e 8 meses, a redução da janela de cultivo está relacionada principalmente ao manejo nutricional e ao clima da área de produção agrícola.

    O Brasil representa 5,5% da produção mundial da cultura do abacaxi. Na safra 2020/2021 o país produziu cerca de 11,9 bilhões de frutos de abacaxi e os principais estados produtores foram: Pará com 23% da produção nacional, Paraíba com 17%, Minas Gerais com 10%, Rio de Janeiro com 7% e Tocantins com 6% (IBGE 2022).

    O fruto de abacaxi possui grande importância internacional por possuir aspectos sensoriais (aroma, sabor, aparência) únicos e por apresentar propriedades medicinais, antioxidantes e antiproliferativas como bromelina, uma enzima digestiva, que pode ser uma ferramenta promissora para o tratamento da doença Alzheimer.

    Ao longo das duas últimas décadas, houve um aumento expressivo de área cultivada, volume de produção e produtividade no Brasil acompanhado de um significante desenvolvimento tecnológico. As demandas do mercado consumidor têm influência direta no manejo adotado pelos produtores de abacaxi, promovendo alguns ajustes e modernização da atividade para providenciar frutos que agradam os consumidores.

    Um desses manejos que está em constante evolução é o manejo nutricional. As exigências nutricionais e a tecnologia adotada no manejo da cultura do abacaxi são os principais fatores da atividade que estão diretamente relacionados a rentabilidade, sendo assim devem ser considerados para a definição sobre as doses e fontes de fertilizantes aplicados na época e local corretos. As variações nos teores de nutrientes dependem da variedade de abacaxi. De modo geral, no Brasil, o Pérola e o Havaiano são as cultivares com maior produção no país.

    Em média, a recomendação para a adubação NPK na cultura do abacaxi é de 250 a 650 kg ha-1 de N, 90 a 160 kg ha-1 de P₂O₅ e 450 a 800 kg ha-1de K₂O. Os micronutrientes boro e zinco podem limitar a produtividade da cultura do abacaxi. A deficiência de boro pode promover nas plantas o aparecimento de folhas com pontas secas e folhas mais novas retorcidas, frutos sem coroa e rachaduras entre os frutinhos. Para o zinco, o sintoma de deficiência no abacaxi se apresenta como uma descoloração amarelo-alaranjada nas margens das folhas jovens, o que pode ser confundido com o sintoma de ataque de cochonilhas, a falta deste micronutriente em quantidades adequadas pode promover desuniformidade de maturação dos frutos, pois é um componente fundamental no metabolismo de carboidratos, portanto tem influência direta sobre a qualidade e a doçura dos frutos de abacaxi.

    A TIMAC Agro possui tecnologias inovadoras que auxiliam na otimização do manejo nutricional da cultura do abacaxi, como o TOP-PHOS aplicado em sulco de plantio, visando maior disponibilidade de fósforo, melhor desenvolvimento radicular e enraizamento mais rápido das mudas de abacaxi.

    Enraizamento de mudas de abacaxi, após 70 dias pós-plantio com TOP-PHOS 328 Master

    Em 70 dias pós-plantio de mudas de abacaxi, as plantas que receberam adubação convencional apresentaram 20 cm de comprimento de raízes e as plantas com aplicação de TOP-PHOS, as raízes apresentaram 50 cm de comprimento. Plantas de abacaxi com maior comprimento e densidade de raízes são importantes em função do sistema radicular estar relacionado ao consumo de água e nutrientes, tornando mais disponível este reservatório, não ocorre limitação para a planta no crescimento e desenvolvimento. Outro ponto interessante é que plantas com menor tempo de enraizamento no campo conseguem chegar a produção com antecedência, e para a comercialização dos frutos é importante, porque é possível retirar a produção antes do tempo estimado, garantindo menor risco a geadas e ao ataque de pragas e doenças no campo.

    A cultura do abacaxi é uma planta suscetível a doença da podridão do olho e fusariose. A tecnologia Eurofit da TIMAC Agro, através da nutrição, favorece a planta a ser produtiva mesmo com a presença da doença.

    Outra ferramenta disponibilizada pela TIMAC Agro é o Fertiactyl GZ, que promove um maior crescimento e desenvolvimento na fase vegetativa, aumentando a folha D, que na planta é a folha utilizada como indicativo nutricional. O Fertiactyl GZ possui na sua composição o complexo GZA que auxilia na osmorregulação, garantindo um menor efeito de injúrias em relação a temperaturas altas ou baixas.

    A tecnologia Activ’n®, com aplicação de Corona Plantmax e Frutimax auxilia no equilíbrio nutricional, na homogeneidade dos frutos, protege a planta dos fenômenos de senescência e auxilia em estresses abióticos como baixo regime pluviométrico e baixas temperaturas (Figura 2).

    Fruto sem aplicação de Corona Frutimax (A); Fruto com aplicação de Corona Frutimax (B)

    Para a reposição de micronutrientes, a TIMAC Agro possui no seu portfólio o KSC MIX com sua tecnologia PHYT-actyl® que promove o crescimento de todas as fases da cultura e fornece nutrientes de forma prontamente assimilável. Durante todo o ciclo da cultura do abacaxi é necessário fazer o controle plantas daninhas, e o Progen Detox é a melhor ferramenta para auxiliar no manejo de herbicidas, pois por meio da nutrição, auxilia na redução de possíveis efeitos negativos, protegendo e promovendo uma retomada fisiológica mais rápida pela cultura (Figura 3).

    Plantas sem (A), e com aplicação (B) de Progen Detox combinado com herbicida pós-emergente no controle de plantas daninhas, aplicado com pulverizador em barra total de forma foliar sobre as plantas de abacaxi induzidas.

    Fale com a nossa equipe técnica para maiores informações!

    Artigo produzido pela Consutora Técnica Comercial da TIMAC Agro, Samira Furtado de Queiroz – Doutora em Ciência do Solo pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Jaboticabal – UNESP/FCAV, Brasil e pelo Supervisor de Desenvolvimento de Mercado da TIMAC Agro, Joseph Elias Rodrigues Mikhael – Doutor em Ciência do Solo pela Louisiana State University, Baton Rouge, Estados Unidos.

    CANTARELLA, H. QUAGGIO, J. A.; MATOS JR. D.; BOARETTO, R. M.; RAIJ, B. van. Abacaxi. In: Teixeira L.; QUAGGIO, J. A (Eds.). Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 3.ed. Campinas: Instituto Agronômico; Fundação IAC, 2022. p.268 (Boletim técnico, 100)
    CANTARELLA, H. QUAGGIO, J. A.; MATOS JR. D.; BOARETTO, R. M.; RAIJ, B. van. Abacaxi. In: Teixeira L.; QUAGGIO, J. A (Eds.). Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 3.ed. Campinas: Instituto Agronômico; Fundação IAC, 2022. p.268 (Boletim técnico, 100)
    EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA) In: CABRAL, J. R. S. Circular Técnica: Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, 2003. Variedade de Abacaxi Disponível em:< https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/81569/1/Circular-Tecnica-63-Variedade-Abacaxi-Renato-Cabral-2003.pdf>. Acesso 26 de jun.2023.
    MELO, L. G. L. (2016). Indução de resistência no manejo da fusariose e podridão negra do abacaxi. Universidade Federal de Pernambuco. (Tese de doutorado do curso de Fitopatologia)
  • CONTROLE DA ACIDOSE RUMINAL: QUAL A MELHOR ESTRATÉGIA PARA COMBATER ESTA DOENÇA METABOLICA?

    CONTROLE DA ACIDOSE RUMINAL: QUAL A MELHOR ESTRATÉGIA PARA COMBATER ESTA DOENÇA METABOLICA?

    CONTROLE DA ACIDOSE RUMINAL: QUAL A MELHOR ESTRATÉGIA?

    O que é acidose ruminal?

    A acidose ruminal é uma doença metabólica que afeta em torno de 25% dos bovinos confinados, caracterizada pela diminuição do pH no rúmen abaixo dos níveis fisiológicos. Geralmente, está associada ao consumo de dietas ricas em carboidratos de rápida taxa de fermentação (grãos de cereais) ofertadas com inconsistências de manejo alimentar.

    Animais com alto consumo destes carboidratos não fibrosos (CNF), enfrentam períodos prolongados de acidez ruminal, sobretudo, entre 4 a 10 horas após o fornecimento do concentrado ou ração. Mesmo sem sintomas aparentes, a acidose ruminal pode trazer efeitos nocivos aos animais, tais como queda e flutuação no consumo de matéria seca, redução no teor de sólidos do leite, carcaças com menor acabamento em animais de corte e em casos extremos e persistentes, laminites e cascos com crescimento irregular.

    Por isto, é muito importante que saibamos lidar e controlar a acidose ruminal com estratégias corretas de manejo e alimentação do rebanho.

    A acidose ruminal afeta em torno de 25% dos bovinos confinados

    Tipos de acidose ruminais

    Dietas com maior proporção de CNF, como açúcares e principalmente amido, aceleram o crescimento de bactérias no rúmen, e estas, aumentam a quantidade de ácidos produzidos. Caso a produção destes ácidos ultrapasse a taxa de absorção pelas papilas ruminais e a taxa de passagem de ácidos para o omaso, o animal entra em um quadro de acidose ruminal.

    A acidose ruminal é classificada como subclínica ou clínica, de acordo com o tempo em que o rúmen permanece com pH abaixo de 5,8 e 5,2, respectivamente. As maiores perdas desta doença são os casos subclínicos, os quais ocorrem diariamente a partir do acúmulo de ácidos no rúmen, totalizando quatro a oito horas com pH inferior a 5,8, o que gera uma rotina de insultos ao organismo, refletindo em redução no desempenho e desafio ao sistema imune. Seu diagnóstico preciso depende do acesso ao fluido ruminal, o que é inviável em condições normais de campo, tornando a prevenção a melhor estratégia.

    Como prevenir a acidose ruminal?

    O ponto fundamental para a prevenção da acidose ruminal é garantir o balanço entre a produção de ácidos pela microbiota ruminal durante o processo de fermentação e a posterior absorção destes ácidos pelas papilas ruminais.

    Este equilíbrio passa pela correta formulação da dieta e o correto fornecimento aos animais. Dietas “quentes”, ricas em açúcares e amido, não devem ter seu fornecimento de um só vez. Dividir esse fornecimento em duas ou mais vezes é aconselhável. Outra estratégia é a inclusão de subprodutos de fermentação mais lenta, como casca de soja, farelo de trigo e caroço de algodão.

    Nos animais que recebam dieta total, é fundamental a atenção ao tamanho de partícula da dieta para que se garanta o fornecimento de fibra fisicamente efetiva em quantidade e qualidade suficientes para estimular mastigação e a salivação dos animais, o que auxiliará no tamponamento ruminal.

    Outra estratégia para controle da acidose é a utilização de ingredientes que potencializem a neutralização de ácidos ruminais. Estão disponíveis no mercado alguns ingredientes que desempenham essa função direta sobre o pH: os tamponantes e os alcalinizantes.

    Os tamponantes e alcalinizantes são utilizados, de forma incorreta, como sinônimos no campo, mas o emprego do termo correto e, principalmente, as particularidades de ação de cada um devem ser conhecidas.

    Os tamponantes tem ação imediata no ambiente ruminal. Sua ação máxima ocorre até duas horas após ingestão e resulta na manutenção do pH ruminal, impedindo sua redução por algumas horas. O tamponante mais utilizado é o bicarbonato de sódio, porém sua capacidade de neutralização é diminuída em animais com pH inferior a 5,7, típico de animais com acidose subclínica.

    Diferentemente dos tamponantes, os alcalinizantes tem ação prolongada no rúmen, com sequestro de ácidos por tempo mais prolongado. Animais de alto desempenho tem necessidade de que os ácidos sejam neutralizados durante um maior tempo e, nestes casos, os alcalinizantes tem maior indicação. O óxido de magnésio é o alcalinizante mais utilizado no Brasil.

    Também existem outros aditivos (substâncias orgânicas ou inorgânicas) com efeitos indiretos sobre o pH do rúmen, que tem sido utilizados como melhoradores de desempenho dos animais. Dentre os aditivos mais conhecidos estão os ionóforos que atuam na seleção de bactérias ruminais. Com seu efeito antibiótico, inibem o crescimento de bactérias gram-positivas produtoras de ácidos lático, acético, butírico e metano (responsáveis pelo rebaixamento do pH ruminal) e favorecem o desenvolvimento das bactérias gram-negativas que são consumidoras do ácido lático e produtoras de ácido propiônico (que aumenta a eficiência energética do animal). Isto traz estabilidade ao ambiente ruminal, reduz os riscos de acidose e aumenta a eficiência na fermentação. Dentre os ionóforos, a monensina é a mais utilizada no Brasil.

    Nos últimos anos, novos aditivos foram desenvolvidos na busca por um controle mais eficiente da acidose ruminal.

    Dentre estas novas ferramentas de controle e prevenção da acidose ruminal, podemos destacar o pHix-up, desenvolvido pelo Grupo Roullier. O pHix-up, possui como principais características: a maior capacidade de neutralização de ácidos (39 mEq/g de produto), em média, 2,6 vezes maior que o óxido de magnésio comum (15 mEq/g de produto) e 3,25 vezes superior ao bicarbonato de sódio (12 mEq/g de produto), o que garante a rápida neutralização dos ácidos do rúmen; e sua capacidade de manutenção do pH ruminal em níveis adequados pela maior solubilidade e cinética de ação. Isto favorece a manutenção do equilíbrio do ambiente ruminal e intestinal e o desenvolvimento de microrganismos ruminais que irão potencializar a digestibilidade e consequentemente a produção e absorção de ácidos.

    Importante:

    De maneira geral, a ação do pHix-up no organismo do animal irá proporcionar maior saúde ruminal podendo elevar os índices produtivos e o estado de saúde geral dos ruminantes.

    Para finalizar, a mensagem é: a pecuária moderna está sempre em busca de melhores índices produtivos e os animais estão sendo constantemente desafiados com dietas ricas em cereais. Existe, sim, o risco de acidose ruminal e não podemos ignorá-lo. Porém, com o uso de práticas adequadas de manejo e de ferramentas corretas para controle e prevenção, as ocorrências deste distúrbio podem ser reduzidas e melhores resultados produtivos alcançados.

    Fale com a nossa equipe técnica para maiores informações!

    Artigo produzido pelo nosso Supervisor de Desenvolvimento de Mercado da TIMAC Agro – Leonardo Manoel Duarte Ferreira

  • ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS

    ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS

    COM A CHEGADA DO VERÃO OU DA ESTAÇÃO DAS CHUVAS, É O MOMENTO DE ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS?

    Saiba tudo nesse conteúdo sobre a adubação das pastagens.

    O Brasil possui a maior área de pastagem cultivada do mundo, chegando aos 154 milhões de hectares de norte a sul do país, conforme dados do MapBIOMA. Mas o que chama atenção, é a análise das imagens de satélites coletadas entre 1985 e 2020 que permitem também avaliar a qualidade das pastagens brasileiras e constatar uma queda nas áreas com sinais de degradação de 70% em 2000 para 53% em 2020.

    Cobertura vegetal dos municípios brasileiros em 2021. MAPBioma, 2021. Áreas de pastagem no Brasil | Foto: Montagem Revista Oeste/Atlas das Pastagens.

    A redução de área de pastagens degradadas, se deve à profissionalização da pecuária e a adoção de técnicas de manejo que elevaram a capacidade produtiva das áreas. Com o uso de sementes de qualidade, controle de ervas daninhas e especialmente correção dos solos e adubação, ocorre uma melhoria na qualidade das pastagens. Dessa forma, com produção de matéria seca em quantidade e qualidade, superiores comparadas a áreas sem manejos adequados, assim elevando a lotação de animais/ha, aumentando no ganho de peso dos animais e lucratividade dos pecuaristas.

    Entre estas três técnicas de manejo citadas acima, a adoção da correção e adubação do solo, são práticas consideradas o ponto de partida para o sucesso da atividade agropecuária. Em sistemas intensivos de produção de animal a pasto, a “colheita” da pastagem é realizada pelo próprio animal, que se alimenta da parte aérea da forragem que é onde supre sua necessidade nutricional.

    Exigência nutricional das pastagens

    No Brasil as pastagens são formadas, majoritariamente, por gramíneas forrageiras, que influenciam na decisão para o uso eficiente dos corretivos e fertilizantes utilizados, baseando-se no nível de exigência nutricional, conforme tabela 1.

    O nível de exigência da espécie adotada irá definir, baseado na análise do solo da área, qual será a necessidade de correção dos níveis de pH e dos macro e micro nutrientes do solo.

    Os solos da grande maioria das pastagens brasileiras são solos que apresentam baixo pH, teores baixos de cálcio e magnésio, teores relativamente altos de Al trocável, baixos teores de fósforo e baixa porcentagem de saturação de bases. Estas características limitam o estabelecimento da forragem, especialmente por prejudicarem o crescimento radicular e desenvolvimento da parte aérea, desta forma a colheita do boi não será satisfatória. Áreas com baixa lotação animal são reflexo de baixa disponibilidade de forragem, causadas na grande maioria das vezes por solos pobres ou mal manejados.

    Com a chegada do verão, também conhecido na região central, norte e nordeste do Brasil como a estação das chuvas, é necessário a adoção de estratégias de manejo e adubação que sejam soluções frente às situações desencadeadas neste período, conforme descrito pelo Dr. Adilson Aguiar,  professor do curso de  Zootecnia nas Faculdades Associadas de Uberaba.

    1- Em fazendas onde a pastagem foi superpastejada (taxa de lotação acima da capacidade de suporte da pastagem), com o início das primeiras chuvas, vem uma rebrota composta por folhas tenras, com baixo conteúdo de matéria seca e de fibra, com alta digestibilidade, que passa rapidamente pelo trato digestivo do animal, provocando diarreias. Já sob o ponto de vista da planta forrageira, ela é consumida com alta intensidade e alta frequência, o que leva ao esgotamento de suas reservas e possível degradação do estande de plantas. Sob o ponto de vista do solo, ele pode ficar adensado, levando à compactação e à possível erosão. Com esses erros acumulados, a pastagem deixa espaços que são dominados por plantas daninhas. Aquela planta forrageira tenra é mais susceptível ao déficit hídrico, ocorrido durante as estiagens (veranicos), como também nas pragas cortadoras (formigas, lagartas, etc.).

    2- Já em fazendas, onde a pastagem foi subpastejada (taxa de lotação abaixo da capacidade de suporte da pastagem), desde a estação chuvosa anterior, e, com a chegada das chuvas, aquela alta massa de forragem que sobrou está seca e os tecidos da planta mortos. Com as primeiras chuvas, as folhas secas e mortas se desprendem dos perfilhos e caem no solo. Na planta, ficam os caules com perfilhos aéreos, comprometendo a estrutura do pasto, com touceiras altas e muitos talos, circundados por plantas baixas que vêm sendo superpastejadas. As plantas altas e o excesso de palha sobre o solo retardam a rebrota inicial da pastagem por sombreamento das gemas basais e pela imobilização de nutrientes na decomposição da grande quantidade de palha (nitrogênio, fósforo e enxofre). Por outro lado, a espessa camada de palha cria um ambiente favorável para a sobrevivência e proliferação de pragas, particularmente cigarrinhas que atacam pastagens, e de fungos que podem causar distúrbios nos animais. Além disso, a espessa camada de palha tem sido uma das causas da morte de plantas forrageiras em muitas regiões do país. Por este motivo, a importância de fornecer os nutrientes adequados para cada área, considerando situações de formação, manutenção ou diferentes situações de pastejo.

    Como dito acima, a baixa disponibilidade de fósforo nos solos tem sido considerada  a mais relevante limitação da pastagem. A grande importância do fósforo no início do perfilhamento e no crescimento das raízes das mais variadas espécies de gramíneas forrageiras, está amplamente documentada na literatura.  Quando ocorre inadequado suprimento de fósforo na formação da pastagem, o resultado é a presença de plantas de menor porte, com menor número de perfilhos e com sistema radicular menos desenvolvido, o que resulta em áreas degradadas, ocupadas por plantas daninhas ou não pelo capim de interesse, mas sim por plantas indesejadas, com solo descoberto e mais sujeito à erosão.

    Com o adequado suprimento do elemento fósforo, além da resposta em crescimento inicial mais acelerado, tanto da parte aérea, quanto das raízes das gramíneas, que proporciona sensível alteração no perfilhamento e no “fechamento” da área das pastagens, também há incremento acentuado na concentração deste nutriente nas folhas. Isso tudo somado, resulta em uma mais rápida formação das pastagens, que pode receber mais precocemente os animais para o primeiro pastejo.

    É no início da estação das chuvas que, ocorre a incorporação de nitrogênio e enxofre ao solo, provenientes da atmosfera, e começa a decomposição de material orgânico da terra. Dessa forma, favorece o crescimento da pastagem, se ela estiver bem manejada e em solo suprido de fósforo e demais macro e micro nutrientes.

    Para atender a demanda de nutrição adequada para as pastagens, a TIMAC Agro proporciona a tecnologia TOP-PHOS: fertilizante fosfatado de alta disponibilidade – a tecnologia CSP® protege o fósforo contra fixação e no solo estimula o crescimento radicular da planta, além de, proporcionar alto residual para a próxima safra. Conheça mais sobre a tecnologia TOP-PHOS.

    Matéria produzida pela nossa Gerente de Desenvolvimento de Mercado – Fernanda Weber.

    Fontes:  MApBiomas. Embrapa Cerrados e IPNI.

  • FERTIRRIGAÇÃO: UMA ALIADA PARA ALTAS PRODUTIVIDADES

    FERTIRRIGAÇÃO: UMA ALIADA PARA ALTAS PRODUTIVIDADES

    FERTIRRIGAÇÃO: UMA ALIADA PARA ALTAS PRODUTIVIDADES

    Adubação é a prática agrícola que, ao fornecer adubos ou fertilizantes ao solo, pode recuperar ou conservar a sua fertilidade, e assim, suprir as plantas de nutrientes importantes para seu desenvolvimento e aumento da produtividade agrícola. Já a fertirrigação tem a mesma finalidade, no entanto, são nas nuances de sua aplicação que estão as grandes diferenças!

    Define-se fertirrigação como sendo a “aplicação de fertilizantes via água de irrigação”, no entanto, intrínseco a este conceito está técnica que há a necessidade de conhecimento e planejamento estratégico para realização.

    Discutiremos neste artigo, os principais pontos a serem observados na adoção da fertirrigação. Acompanhe!

    Quais as vantagens da fertirrigação?
    • Redução da compactação do solo e dos danos mecânicos à cultura;
    • Controle de profundidade de aplicação e absorção de nutrientes;
    • Aplicação diversificada de macro e micronutrientes;
    • Redução do custo de aplicação (mesmo sistema aplica diferentes produtos);
    • Otimização no uso de fertilizantes;
    • Fornecimento de nutrientes em função dos estádios fenológicos da cultura;
    Quais os pontos limitantes?

    Primeiramente é importante que a eficiência e uniformidade de aplicação dos sistemas de irrigação seja conhecida (A), bem como os equipamentos utilizados na injeção (B). A partir daí, é fundamental conhecer a qualidade da água, a eficiência do uso dos nutrientes pelas plantas e sua dinâmica no solo (B), diluição do produto, o tipo e da procedência da fonte de nutrientes, as características do fertilizante utilizado (compatibilidade, corrosão, condutividade elétrica e concentração) (E), e como monitorar a qualidade desta operação (D).

    Quais equipamentos necessários para realizar a fertirrigação?
    • Sistema de irrigação;
    • Injetor de fertilizantes;
    • Reservatórios de diluição e injeção;
    • Automação (sempre que possível);
    • Sensores e, ou medidores de condutividade elétrica (EC);
    Quais culturas podem ser fertirrigadas?

    Não existe restrição quanto ao uso da fertirrigação para a maioria dos cultivos agrícolas, porém, é muito importante o pleno conhecimento sobre a interação entre a técnica e as especificidades das culturas, principalmente no que tange as necessidades hídricas e de nutrientes.

    É possível fazer fertirrigação em qualquer sistema de produção?

    Sim! Basicamente, no cultivo em solo, ao se utilizar a fertirrigação deve-se considerar que parte dos nutrientes aplicados ficarão retidos nas partículas, sendo disponibilizados oportunamente, a outra parte irá ficar prontamente disponível na solução do solo.

    Já em cultivos em substratos, normalmente dispostos em ambiente protegido (estufas agrícolas), os nutrientes entregues pela fertirrigação não ficam retidos nas partículas coloidais, logo, em sua totalidade irão compor a parte solúvel do sistema solo. Neste caso, a drenagem de parte da solução aplicada é recomendada. Normalmente, adota-se 20% de drenagem e a salinidade da solução aplicada exige um acompanhamento mais criterioso e ajustes constantes na concentração de nutrientes a serem injetados.

    A qualidade da água é importante?

    Não conhecer os parâmetros físicos e químicos da água utilizada pode resultar em contaminação ambiental, principalmente a salinização do solo e a contaminação de águas subterrâneas, além de induzir as culturas dos citros ao estresse hídrico.

    Para exemplificar, em uma lâmina de irrigação de 100 mm, cuja água possua 0,5 g L-1 de sal, equivale a aplicação de 500 kg de sal em 1 ha.

    Vale ressaltar que ao se adicionar sais na água, a concentração dos mesmos irá aumentar e o potencial de salinização também, fazendo com que o fluxo da água seja invertido, ao invés da água entrar na planta, ela vai sair .

    Posso misturar diferentes fontes de fertilizantes antes da injeção?

    Prudência, essa é a dica! Recomenda-se evitar a mistura de fertilizantes que contenham cálcio, com fosfatados e sulfatados, sob risco de formação de precipitado, que além de diminuir a eficiência da fertirrigação, pode entupir os emissores, incrustar as tubulações e o interior do injetor.

    Mesmo em fertilizantes que não apresentam problemas de incompatibilidade, é importante observar se em solução os mesmos não alteram a temperatura da calda, que por sua vez irá alterar a diluição dos fertilizantes, por exemplo.

    Dentre os macronutrientes comumente utilizados na fertirrigação, os fosfatados merecem especial atenção, e na escolha da fonte deve ser priorizado aqueles de alta pureza e com pH tampão abaixo de 7,0.

    A tabela abaixo exemplifica a compatibilidade entre as misturas:

    Neste ponto a TIMAC atua de forma ímpar, dispondo em seu portifólio a linha KSC, fertilizante hidrossolúvel para fertirrigação, com a tecnologia PHYT-actyl® que age potencializando a atividade fisiológica da planta e otimizando o aproveitamento de nutrientes em todas as fases da cultura, devido ao menor índice salino, alta pureza e solubilidade.

    Fale com a nossa equipe técnica para maiores informações!

    Matéria produzida pela nossa Supervisora de Desenvolvimento de Mercado da TIMAC Agro – Vanessa Palaretti

  • ADUBAÇÃO NITROGENADA EM CANA-SOCA

    ADUBAÇÃO NITROGENADA EM CANA-SOCA

    ADUBAÇÃO NITROGENADA EM CANA-SOCA

    CANA-SOCA: Implicações da adubação nitrogenada em cana-soca.

    O Brasil é maior produtor de cana-de-açúcar do mundo e o maior exportador de açúcar, evidenciando a importância econômica desta cultura para o país.

    Conforme Malavolta, existem 52 fatores determinantes da produtividade e a combinação entre eles é que irá determinar a produtividade. Através do manejo agronômico, busca-se minimizar o efeito destes fatores para maximizar a produtividade.

    Alguns destes fatores estão associados a nutrição das plantas, onde através da adubação aplica-se a diferença de nutrientes entre o que tem no solo e o que a planta demanda para atingir determinada produtividade. Entretanto, no solo os nutrientes apresentam reações que interferem na sua disponibilidade e no seu aproveitamento pelas plantas, como por exemplo o que acontece com o nitrogênio.

    O nitrogênio é essencial para plantas, sendo primordial para os processos metabólicos, constituindo compostos como aminoácidos, proteínas e ácidos nucléicos.

    Fonte: Prof. Emídio Cantídio Almeida de Oliveira

    Figura 1. Curva de absorção de macronutrientes primários em cana-de-açúcar.

    Na cana-soca os efeitos da adubação nitrogenada são mais visíveis em relação a cana planta. Mas a adubação nitrogenada, não é facilitada na cana-soca, pois em colheita mecanizada há grande quantidade de resíduo de palha na área, o que favorece a imobilização microbiana e diminui temporariamente a disponibilidade de N. Desta forma, também ocorrem grandes perdas por volatilização e lixiviação quando utilizada a ureia e de lixiviação quando utilizado sulfato ou nitrato de amônia. Assim, a disponibilidade de N é reduzida e as plantas não absorvem a quantidade necessária para alcançar a produtividade esperada. Além disto, as fontes convencionais de N acidificam o solo diminuindo a mineralização do N no solo e a disponibilidade de outros macronutrientes, principalmente o fósforo.

    Para atender a demanda de N durante o ciclo da cultura da cana-de-açúcar de forma eficiente e com manejo facilitado, a TIMAC Agro possui o SULFAMMO MeTa, fertilizante nitrogenado de liberação progressiva que reduz as perdas com volatilização e lixiviação do N, disponibilizando-o gradualmente ao longo do ciclo da cultura. O SULFAMMO MeTA permite programar a utilização, mesmo em condições climáticas adversas, otimizando mão de obra e equipamentos. Não acidifica o solo e fornece nutrientes de forma equilibrada (N, Ca, S, Mg), promovendo maior absorção e aproveitamento pela planta.

    A TIMAC Agro traz tecnologias inovadoras que visam o melhor desenvolvimento das plantas, a maior produtividade, a facilidade de manejo e o aumento da lucratividade dos produtores.

  • A FERTILIZAÇÃO PARA PLANTIOS FLORESTAIS NO BRASIL

    A FERTILIZAÇÃO PARA PLANTIOS FLORESTAIS NO BRASIL

    A FERTILIZAÇÃO PARA PLANTIOS FLORESTAIS NO BRASIL

    Com crescente demanda por madeira e celulose no país, se faz necessário o planejamento dos manejos dos plantios florestais, principalmente quanto a fertilização destes.

    No Brasil, os plantios comerciais de florestas vêm crescendo a cada dia, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) em 2019 o país registrou 9 milhões de hectares, já para 2020, último levantamento, o número chegou a 9,55 milhões de hectares, aumento de aproximadamente 2,5% entre esses períodos. O setor florestal vem se destacando na economia brasileira, no ano de 2020 o valor da produção chegou a R$ 116,6 bilhões, comparando ao ano anterior o crescimento foi de 17,6% (IBÁ).

    Destaque, deste aumento, vai para o estado do Mato Grosso do Sul, que em 2019 possuía cerca de 1,13 milhões de hectares, mas neste ano de 2022, algumas empresas referencias no Brasil e no mundo anunciaram planos de construções de fábricas que quase dobram a demanda por madeira que hoje o estado possui.

    Dos 9 milhões de florestas plantadas, o cultivo de eucalipto representa 77% do total, seguido por  pinus com 18%, e outras espécies como seringueira, acácia e teca.  Estes plantios estão distribuídos principalmente pela região sudoeste com 41,5% e sul com 27,6%. Isso se dá principalmente por questões climáticas e logísticas, como fácil acesso a malhas viárias e portos.

    Para garantir que a  produção atinja os valores suportados pelos clones desenvolvidos, o plano de manejo silvicultural é fundamental, começando pelo solo, conhecendo suas características físicas e químicas e microbianas. Realizando uma análise de solo, conhecendo as características edafoclimáticas da região e entendendo as demandas nutricionais da planta.

    A fertilização mineral em plantios florestais é amplamente utilizada, principalmente em plantios de eucalipto, e consiste em geral, uma aplicação na época de plantio e de uma a três de cobertura,  no período de seis meses a dois anos, ambas variando do manejo de cada empresa. Esses manejos de fertilização são fundamentais para manter altos tetos de produtividade das florestas.

    Uma  forma de analisar se estamos sendo assertivos na aplicação destes fertilizantes é por meio da análise química dos tecidos vegetais da planta. Outra forma de identificação é a visual, onde cada planta apresenta uma característica específica para a falta de um certo nutriente, se pensarmos que cada nutriente exerce uma função dentro da planta e sua deficiência provoca sintomas característicos. Neste método, os principais sintomas se manifestam pela perda significativa de crescimento, mudança de cor e deformações nas partes áreas. Esse método mostra grande desvantagem, pois quando os sintomas já são visíveis ao olho, a produção de madeira já foi comprometida.

    Assim o uso de fertilizantes com tecnologias, proporciona maiores produtividades para o plantio ao passo que disponibiliza cada nutriente necessário para o desenvolvimento da planta no momento correto e na quantidade necessária. A TIMAC Agro possui um portfólio específico para plantios florestais com produtos como Basifós Forest, utilizado na adubação de base e Sulfammo para adubação de cobertura, nesses produtos temos a proteção dos nutrientes, liberação progressiva, e auxílio no desenvolvimento de raízes, trazendo resultados positivos para a produtividade dos plantios florestais.

    Plantios Florestais

    Saiba mais no Podcast da TIMAC Agro.

    Conteúdo produzido pelo Engenheiro Florestal e Trainne Comercial da TIMAC Agro Brasil, Vinicius Henrique Mayer.

  • NEMATOIDES DO SOLO: DESCUBRA COMO AFETAM A PRODUTIVIDADE DE SUA LAVOURA

    NEMATOIDES DO SOLO: DESCUBRA COMO AFETAM A PRODUTIVIDADE DE SUA LAVOURA

    NEMATOIDES DO SOLO: DESCUBRA COMO ESSES PARASITAS AFETAM A PRODUTIVIDADE DA SUA LAVOURA

    Os nematoides que parasitam as plantas são conhecidos como fitonematoides e tem como sua fonte de alimento tecidos vegetais de raízes ou partes aéreas das plantas. Esse parasitismo interfere na capacidade de sustentação das mesmas e na absorção de água e nutrientes, ocasionando danos no resultado final das lavouras.

    No Brasil, o Laboratório de Nematologia da Embrapa, Recursos Genéticos e Biotecnologia, iniciou em 1994, um trabalho de levantamento bibliográfico de nematoides. Neste estudo foi relatado a ocorrência de aproximadamente 400 diferentes espécies de plantas que são hospedeiras comuns de nematoides, entre elas espécies conhecidas, cultivadas ou espécies nativas, como, por exemplo, na tabela abaixo.

    Essa ampla capacidade de parasitismo dificulta o controle, manejo e a adoção de práticas que reduzam as perdas na qualidade e na produtividade dos cultivos. Além da capacidade de um mesmo nematoide infectar diferentes espécies agrícolas, existe uma dificuldade no diagnóstico do problema por parte dos produtores. Seus sintomas em muitas vezes se assemelham aos sintomas causados por deficiência de nutrientes e até mesmo stress hídrico.

    Os sintomas nas raízes variam em função da espécie, mas todos resultam na formação de reboleiras nas áreas, quando os danos passam a ser mais visíveis. A intensidade dos danos não está associada apenas a sua concentração e a sua patogenicidade, mas também à suscetibilidade da planta e as características do ambiente. Ambiente este, que no caso de doenças radiculares causadas por fitonematoides, é determinado pela fertilidade química, física e biológica do solo que influencia tanto na sobrevivência, a reprodução e patogenicidade dos nematoides, quanto na PREDISPOSIÇÃO das plantas ao parasita.

    Manejo permite convivência com nematoides

    Um conjunto de ações que vai, desde a prevenção, realizando a assepsia, através da lavagem de máquinas oriundas de áreas infectadas com nematoides; adoção de manejo cultural com rotação de culturas; utilização de variedades e híbridos resistentes ou com menor fator de reprodução; controle químico, biológico, revolvimento do solo e adequada nutrição de plantas, são ferramentas que devem ser adotadas pelos produtores.

     Manejo integrado

    • Controle Biológico;
    • Controle Químico;
    • Resistência Genética;
    • Rotação de Culturas;
    • Revolvimento do Solo (situações extremas);
    • Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas.

    A adequada FERTILIDADE DO SOLO é um fator que dá condições para a planta se desenvolver com um sistema radicular que seja capaz de absorver água e nutrientes, assim suprindo as necessidades de cada fase da cultura.

    O pH do solo é um dos atributos que tem influência sobre a população de nematoide. Estes sobrevivem em uma ampla faixa de pH, no entanto, não muito bem em pH baixo, tendo maior adaptação acima de 5,5. Com o aumento da acidez potencial e decréscimo da acidez trocável, ocorre a diminuição da população de nematoides.

    Esse fato se comprova em trabalho realizado pelo pesquisador Dr. Henrique Debiasi da EMBRAPA Soja e apresentado no VIII Congresso Brasileiro da Soja. Conclui-se que a calagem reduz a densidade populacional de P. brachyurus em raízes de soja, independentemente da textura do solo.

    Neste trabalho realizado pelo pesquisador é possível quantificar o aumento da população do nematoide P. brachyurus, versus as características químicas do solo, como visto abaixo.

    Gráficos abaixo.  Relação entre acidez do solo e população de P. brachyurus em raízes de soja, após 60 dias de cultivo em casa de vegetação. Embrapa Soja, 2012.

    Como dito pelo próprio Dr. Henrique: “A densidade populacional dos nematoides não é o único fator determinante da magnitude dos danos à soja.  A qualidade do solo influencia a DENSIDADE POPULACIONAL e a TOLERÂNCIA DA SOJA aos danos ocasionados pelos nematoides”.

    Assim, se tratando do manejo de fitonematoides, a fertilidade do solo sempre ficou em segundo plano. Atualmente, a pesquisa mostra claramente que um solo fértil sob o ponto de vista químico, físico e biológico, é essencial para o aumento da tolerância das plantas, tornando-se uma ferramenta imprescindível no contexto do manejo integrado desses parasitas.

    Além das boas práticas de manejo da acidez do solo e de adubação das culturas, a efetiva adoção dos fundamentos do Sistema Plantio Direto (SPD), sobretudo no que se refere à utilização de sistemas de produção com maior diversidade de espécies vegetais e maior aporte de palha e raízes, é o caminho para a melhoria da estrutura do solo e sua ativação biológica. Isso aumenta o crescimento radicular e a oferta de água, oxigênio e nutrientes, além de formar um ambiente biologicamente supressivo aos nematoides, diminuindo assim os danos ocasionados à cultura.

    Para atender a demanda da nutrição adequada e o adequado desenvolvimento das raízes, a TIMAC Agro proporciona uma tecnologia voltada para áreas com nematoides. Esta tecnologia – o fertilizante sólido NP PLUS  – foi desenvolvido para o cultivo de  áreas com nematoides. O NP Plus dá condições para planta suportar a presença dos nematoides, minimizando os danos causados na produtividade.

    Conheça mais sobre a tecnologia NP PLUS.

    Fale conosco.

    Fontes: Fonte: Mais Soja (2020), EMBRAPA e registros internos TIMAC Agro.

    Matéria produzida pela nossa Gerente de Desenvolvimento de Mercado – Fernanda Weber.

  • NEMATOIDES DO SOLO: DESCUBRA COMO AFETAM A PRODUTIVIDADE DE SUA LAVOURA

    A ADUBAÇÃO DO TRIGO PODE AJUDAR A ENFRENTAR O ESTRESSE HÍDRICO?

    A ADUBAÇÃO DO TRIGO PODE AJUDAR A ENFRENTAR O ESTRESSE HÍDRICO?

    Trazido de uma das expedições portuguesas em 1534 por Martin Afonso de Souza, o trigo, hoje conhecido como um cereal de inverno, foi cultivado inicialmente no Brasil, no estado de São Paulo.

    Com o passar dos tempos, a cultura do trigo foi se espalhando por outros estados brasileiros e a partir da década de 40, as plantações de trigo começaram a se expandir para as regiões mais frias do Brasil, como os estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, responsáveis hoje por 90% da safra nacional deste cereal.

    No mundo atualmente, são produzidos mais de 600 milhões de toneladas de trigo, sendo os maiores produtores: China, Índia, Rússia e Estados Unidos, motivo de preocupação, considerando os últimos episódios que envolvem esses países, em especial a Rússia.

    Fonte: USDA

    Fonte: IBGE

    O TRIGO é composto por:

    1 – CASCA: Fonte de fibras insolúveis, vitaminas do complexo B, zinco e potássio, entre outros minerais. Quando transformada em farelo de trigo para consumo, acelera o trânsito intestinal e ajuda a reduzir o risco de câncer nesta região do organismo.

    2 – ENDOSPERMA: Localizado na parte intermediária do grão, entre o farelo e o gérmen, é utilizado como base para fabricação da farinha de trigo e está presente nas receitas de massas, pães, bolos e biscoitos. Fonte de carboidratos, também ajuda a espantar a insônia e a ansiedade, aumenta a capacidade de concentração e a disposição física, reduz o risco de doenças coronárias, mantém a flora intestinal saudável e controla os níveis de colesterol

    3 – GÉRMEN: Também conhecido como o embrião do grão, comercializado na forma de farelo ou óleo, é considerado uma excelente fonte de vitamina E, nutriente antioxidante que auxilia no combate aos radicais livres e contribui na redução do envelhecimento dos vasos sanguíneos. Rico em vitaminas do complexo B, em especial a B1 ou tiamina, que é fundamental na metabolização da glicose, em especial para os diabéticos.

    Para produção de trigo, como para qualquer cultura, clima e solo são fundamentais para alcançar as produtividades almejadas, e como dito Ana Maria Primavesi em seu livro – A cultura do trigo – “A fofice da terra é indispensável para se conseguir uma cultura sadia e rendosa”.

    Certamente a autora se refere à textura de solo que dá condições para o adequado desenvolvimento radicular, assim dando condições para a planta absorver água e nutrientes de maneira adequada. Considerando que a cultura do trigo tem como característica, raízes que pelo seu comprimento se concentram em uma profundidade restrita do solo, limitações de físicas ou químicas do solo, podem afetar ainda mais essa capacidade de crescimento e restringir o desenvolvimento da cultura, principalmente em situações de stress.

    Em trabalho desenvolvido por Denardin et al 2013, foi possível observar que a cultura do trigo concentrou seu sistema radicular nos 5 cm do perfil do solo, representando 90% das raízes da planta.

    Então a pergunta: A adubação pode ajudar a enfrentar o estresse hídrico? Sim, pois a adubação que estimula o desenvolvimento radicular será o mecanismo para formação de raízes com capacidade de fornecer para a planta a água que é 100% absorvida do solo.

    O trigo é muito sensível ao estresse hídrico durante os períodos de perfilhamento e enchimento de grãos. Períodos de estresse hídrico podem causar alto impacto na atividade fotossintética e no aproveitamento do nitrogênio, fundamental para a cultura.

    Assim, estratégias que possam minimizar os efeitos da falta de água ajudam a planta a enfrentar o stress nestes períodos. Uma das formas, é promover o desenvolvimento do sistema radicular, em especial o que se desenvolverá entre o perfilhamento e estágio de 2º nó. Um sistema radicular mais eficiente promoverá a absorção de água e nutrientes, reduzindo a regressão dos perfilhos durante o alongamento do caule. Por esta razão, áreas com fósforo disponível no período de perfilhamento é altamente recomendado, onde os déficits hídricos ocorrem frequentemente, por ser fundamental como fonte de energia para o desenvolvimento de raízes.

    O fósforo (P) está presente em componentes estruturais das células, como nos ácidos nucleicos e fosfolipídios das membranas celulares, e, também em componentes metabólicos móveis armazenadores de energia, como o ATP. A absorção de fósforo pelas plantas ocorre essencialmente via sistema radicular, estando na dependência da capacidade de fornecimento pelo solo, que muitas vezes é um limitador para um bom suprimento, agindo no sentido de competir com as plantas pelo P disponível na solução.

    Plantas deficientes de fósforo são mais sensíveis ao estresse e doenças. As folhas jovens das plantas com esta deficiência, tendem a escurecer ou manter uma cor verde-azulada e as mais velhas ficam avermelhadas.

    A falta de P no início do desenvolvimento restringe o crescimento, condição limitante para o desenvolvimento da planta e para a produção de grãos. A falta de P no período mais tardio do ciclo tem menor impacto na produção de grãos de trigo em relação à deficiência inicial (Grant et al, 2001). Estes mesmos autores constataram que o estresse de P diminui mais o número total de sementes produzidas que o tamanho da semente, sendo que essa redução no número de sementes ocorre através da redução na quantidade de espigas férteis e de grãos por espiga.

    Além do fósforo, outros macronutrientes e micronutrientes são fundamentais para a cultura, sendo que a necessidade de cada nutriente varia de 1 a 40 kg/tonelada produzida.

    Segundo Date (2000) e Graham e Vence (2000), atualmente, o nitrogênio alcança o segundo lugar, como o maior fator limitante da produção, ficando atrás somente da deficiência hídrica. É fundamental na formação dos compostos essenciais do grão, formados por proteínas, carboidratos, glúten, entre outros.

    Marcha de absorção do nitrogênio na cultura do trigo:

    Sua importância, como limitar na produtividade, está diretamente relacionada a formação de componentes do rendimento, como o número e tamanho de espigas e massa de grãos (MUNDOSCK, 2005).

    Necessidade de nutrientes conforme diferentes autores:

    Nitrogênio15,8512240
    Fósforo3,84,44,46,6
    Potássio4,8175,08,3
    Enxofre1,15,41,67,0
    Cálcio1,23,01,16,0
    Magnésio2,12,02,74,2

    A adubação correta, que desempenha o papel primordial da formação de raízes e fornece sustento para a planta, resultará em uma lavoura com maior capacidade de suportar condições de restrição hídrica e, assim formando de maneira adequada os componentes de rendimento da cultura.

    No gráfico abaixo, é possível observar a relação crescente entre o desenvolvimento de raízes e número de perfilhos.

    A necessidade de água e do aproveitamento dos nutrientes disponibilizados, são fatores de sucesso na produção de trigo. Produtividades que alcancem as expectativas e os investimentos dos produtores são as desejadas.

    Assim, esses fatores dependem sim do sistema radicular e a adubação correta associada às condições fisiológicas da planta, que são formas de driblar o estresse hídrico. Por isso, uma adubação equilibrada pode ajudar a enfrentar o stress associando a ferramentas que deem condições para a planta desenvolver o sistema radicular e manter-se com o metabolismo ativo nos momentos de falta de água, para que os componentes de rendimento e a PRODUTIVIDADE final seja o mínimo possível afetada.

    Como alternativas para melhorar o perfilhamento do trigo, resultante da ação sobre o sistema radicular e manutenção da turgescência da planta, a TIMAC Agro disponibiliza tecnologias  que asseguram a produtividade.

    Melhora no sistema de desenvolvimento radicular, maior número de perfilhamento, aumento na absorção dos nutrientes, melhora no enchimento de grãos e aumento na tolerância das temperaturas extremas, são resultantes da utilização de fertilizantes líquidos das linhas Fertiactyl e Fertileader.

    Quer saber mais? Fale com a Equipe da TIMAC Agro!

    Fonte:  Abitrigo – http://www.abitrigo.com.br/conhecimento/

    IBGE / MAPA / EMBRAPA

    Matéria produzida pela nossa Gerente de Desenvolvimento de Mercado – Fernanda Weber.

  • CULTURA DA BATATA: A IMPORTÂNCIA DA FOTOSSÍNTESE NA TUBERIZAÇÃO

    CULTURA DA BATATA: A IMPORTÂNCIA DA FOTOSSÍNTESE NA TUBERIZAÇÃO

    CULTURA DA BATATA: A IMPORTÂNCIA DA FOTOSSÍNTESE NA TUBERIZAÇÃO

    A batata (Solanum tuberosum L.) é originária dos Andes peruanos e bolivianos onde é cultivada há mais de 7.000 anos. Recebe diferentes nomes conforme o local: araucano ou Poni ( Chile ), Iomy ( Colômbia ), Papa ( Império Inca e Espanha ), Patata ( Itália ), Irish Potato ou White Potato ( Irlanda ).

    A batata foi introduzida na Europa, antes de 1520, sendo responsável pela primeira revolução verde no velho continente: os ingleses incendiavam os trigais e matavam os porcos criados pelos irlandeses, levando o povo à miséria, entretanto, a batata resistia ao pisoteamento das tropas, às geadas e ficavam armazenadas no solo.

    Alguns governantes impuseram medidas para a difusão da batata na Europa: Frederico Guilherme, da Prússia, ordenou a amputação do nariz de todos os camponeses que não plantassem batatas; Luis XVI, da França, ordenou a instalação de canteiros em locais públicos com a presença da guarda armada somente durante o dia – o que vale ser guardado, vale ser roubado.

    A difusão da batata em outros continentes ocorreu, através da colonização realizada pelos países europeus, inclusive no Brasil. Inicialmente era cultivada em pequena escala em hortas familiares, sendo chamada de batatatinha, assim como na construção de ferrovias ganhou o nome de batata inglesa, por ser uma exigência nas refeições dos técnicos vindos da Inglaterra.
    Pesquisadores da história da alimentação apontam duas razões básicas para o êxito e a disseminação da batata: o valor energético / ausência de colesterol e o fato de possuir sabor e cheiro pouco acentuado, possibilitando centenas de combinações que resultam em sabores diferentes.

    Nutricionistas da FAO afirmam que uma dieta composta de batata e leite poderia suprir, em caráter de emergência, todos os nutrientes de que o organismo humano precisa para se manter. Atualmente a batata é o 4º alimento mais consumido no mundo, após arroz, trigo e milho, sendo a primeira commodity não grão.

    No Brasil, a batata é considerada a hortaliça mais importante, com produção anual de aproximadamente 3,5 milhões de toneladas e cerca de 130 mil hectares plantados. Entretanto, o país não está entre os principais produtores do mundo. Na verdade, como a demanda nacional é grande, o Brasil é um dos maiores importadores dessa hortaliça.

    Fonte: Anuário 2020 | 2021 Hortifruti Brasil/CEPEA

    Para a produção de batata é importante conhecer alguns aspectos relacionados à temperatura. O stress térmico causado por mínimas ou máximas, prejudicam o processo de desenvolvimento dos tubérculos responsável pela produtividade e a qualidade final.

    Temperatura do solo ideal: 15 ºC a 18 ºC.

     Temperatura do ar:

    • Mínima para inibir a brotação do tubérculo: 3 a 4 ºC.
    • Média ótima para o início da tuberização: 17 ºC.
    • Máximas de 30 ºC e mínimas de 6 ºC torna rara a produção de tubérculos.
    • Temperaturas noturnas acima de 20 ºC inibem a tuberização.

    Quando falamos de fotossíntese, a temperatura ótima está entre os 20 a 25 ºC e, a cada aumento de 5 ºC ocorre uma redução de 25% na taxa de fotossíntese, sendo que ao aumento de 10 ºC a taxa de respiração foliar dobra. Porém, a fotossíntese é o processo que ao ser afetado levará a redução da produtividade e a qualidade dos tubérculos.

    Como isso se explica?

    Fisiologicamente, a redução da produtividade a partir de um limite máximo de temperatura, pode ocorrer pela inibição da fotossíntese à medida que a temperatura aumenta. E, além de provocar redução de produtividade, altas temperaturas ainda afetam negativamente a aparência do tubérculo devido à ocorrência de doenças e distúrbios fisiológicos, tais como lenticeloses, rachaduras, embonecamento e manchas interna.

    As temperaturas limitantes altas na maioria das vezes estão associadas a baixa disponibilidade de água, outro fator que afeta a produção final de tubérculos. O déficit hídrico no início da tuberização limita o número potencial de tubérculos; favorece a incidência de sarna comum e de anomalias de tubérculos.

    No período de enchimento do tubérculo limita o desenvolvimento da área foliar e antecipa a senescência; reduz o tamanho do tubérculo e, portanto, o rendimento é reduzido; favorece o desenvolvimento de sarna comum e déficits alternados induzem desordens nos tubérculos (mancha chocolate, coração-oco, rachaduras e embonecamento).

    O que faz os fatores – alta temperatura e stress hídrico – estarem relacionados, é a ação conjunta que leva ao mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos, gerando uma economia de água entendida pela planta como uma “forma de sobrevivência”. Porém, a economia de água causada pelo fechamento estomático, evita que a água seja absorvida e transportada para a parte aérea juntamente com os nutrientes que seriam utilizados na fotossíntese.

    A ocorrência de déficit hídrico provoca diminuição na fotossíntese, principalmente pelo fato de os estômatos se fecharem e, a entrada de gás carbônico fica impedida. Com esta limitação, os produtos de assimilação do CO2 deixam de ser constantemente transferidos do interior de planta, das folhas e de outros tecidos fotossinteticamente ativos para os locais de consumo ou armazenamento, neste caso os tubérculos. Essas reduções são acentuadas e a fotossíntese cessa em plantas no ponto de murcha permanente (PMP). Em condições de campo, muitas plantas interrompem a fotossíntese nas horas mais quentes do dia devido a murcha temporária e a redução da elongação celular nas folhas.

    Nas imagens abaixo podemos ver a taxa de transferência de assimilados durante o processo de tuberização. O Nitrogênio tem relação direta com o acúmulo de carboidratos nas folhas, na qual promove maior reserva para redistribuição nos tubérculos. Dessa forma, isso quer dizer que baixo N irá promover tubérculos mais leves, demonstrando a necessidade de se ter uma planta fisiologicamente ativa e nutricionalmente equilibrada.

    Uma ferramenta para reduzir as perdas que ocorrem nesta fase causadas pela baixa capacidade fotossintética é atuar no mecanismo estomâtico e tornar mais eficiente a conversão de energia luminosa em açúcares, necessários para a planta.

    Entre as tecnologias exclusivas desenvolvidas pela TIMAC Agro, está o FERTILEADER que ajuda a planta a estimular a atividade fotossintética, refletindo em maior peso e qualidade de tubérculos.

    O FERTILEDADER atua na turgescência da planta devido sua ação sobre a abertura e fechamento dos estômatos, melhorando a produção de açúcar, sua translocação e o armazenamento nos tubérculos.

    Quer saber mais? Fale com a Equipe da TIMAC Agro!

    Fonte: MAPA/IBGE/EMBRAPA/Fisiologia das plantas cultivadas. Dr Elmar Floss/

    Matéria produzida pela nossa Gerente de Desenvolvimento de Mercado – Fernanda Weber.

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